Espetáculo do Coletivo Poscênio investiga os limites entre o sagrado, o território e a morte a partir de lenda narrada por João Cabral de Melo Neto.
Uma cigana dança e um carpinteiro observa. Um cigano caminha em direção ao seu destino, ou ao seu renascimento. O espetáculo Augura Cigana e o Mito da Morte, do Coletivo Poscênio, convida o público a mergulhar numa narrativa sensorial e simbólica sobre território, identidade, morte e ancestralidade. Dário Varaschin é o autor e diretor da montagem.
Livremente inspirado na história do Cigano Cachorro, contada por João Cabral de Melo Neto a Sophia de Mello Breyner Andersen, o espetáculo transforma a lenda em poesia viva. Nele estão intercalados música, dança e imagens ritualísticas da cultura cigana.
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Reflexões sobre o sentido da morte como fim ou passagem
O confronto simbólico entre um cigano e um carpinteiro está no centro da trama. A disputa territorial entre eles vai além da terra física. Trata-se de uma batalha por pertencimento, verdade e transcendência. Além disso, a presença mística de uma cigana oráculo atravessa a cena como voz do tempo e da sabedoria ancestral. Ela embaralha os papéis do opressor e do oprimido, ademais de convidar o público para repensar o significado da morte: fim ou passagem?
Ficha Técnica:
Texto e direção: Dário Varaschin
Elenco: Ana Júlia Bongiovani, Ana Paula Bigatto, João Victor Ponge, Ricardo Luz e Van Barros Manga
Informações sobre Augura Cigana e o Mito da Morte:
Datas e horários: de 16/8 a 26/9/2025, sábados e domingos às 20h30
Local: Bar Queen – r. Vitória, 826, Arouche, São Paulo/SP
Duração: 60 minutos
Classificação indicativa: livre